segunda-feira, fevereiro 23, 2004

trono de cartão

destas cantarias ululantes
rasgando o meu dorso
como sapatas da sabedoria
num trono de cartão
lança-se um x-acto frenético
espetado nos olhos sem escala
ó rincão do córtex
trono de cartão
dai-me antes o real, o real!
num espasmo de sangue
de bala
num grito frenético
aberto de mão em mão

Álvaro Seiça Neves

domingo, fevereiro 22, 2004

Os caputianos abrem aqui as portas para um ocasional de arte.
Sejam bem vindos!

Álvaro Seiça Neves