se quiser que eu coma...
Se quiser que eu coma
os seus animais de estimação,
os seus pardos pombos-correio,
eu como-os
não há problema.
dióspiro
Depois do almoço
quando arrastamos a cadeira
um pouco para trás,
uma sonolência morna entrelaçada de luz
entra pela janela
ludibria as cortinas
e difusa poisa no vinho.
É nessa altura que dizemos:
vou comer este dióspiro
antes que apodreça.
Daniel Maia-Pinto Rodrigues
in O Valete do Sétimo Naipe, Corpos Editora, reedição, 2005.
terça-feira, maio 10, 2005
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